A promoção vocacional é uma das preocupações fundamentais da Igreja e sendo assim é uma prioridade pastoral. Por isso, mais do que pedir ao Senhor que envie operários para a Sua messe (cf. Mt 9,38) é preciso reunir forças para despertar nos jovens a consciência e a importância da vocação.
Porém, a grande dúvida tem sido como chegar no jovem de hoje? Como ajudar aqueles que ainda não discerniram sua vocação, qual é o caminho que o Senhor sonhou para eles?
Se essas também são questões com as quais você tem refletido ultimamente, significa que, mesmo que de maneira inconsciente, você já percebeu que a Igreja precisa estar onde o jovem de hoje está.
Mais do que isso, indica que você tem consciência de que a promoção vocacional já não pode acontecer como acontecia no tempo de Jesus e nos primórdios da Igreja.
A promoção vocacional precisa dar respostas aos jovens
“Eu nasci para quê?” Talvez essa seja a primeira grande questão da vida de um jovem, afinal é algo que diz respeito à sua essência. Talvez a primeira resposta que ele deva encontrar ao se questionar sobre isso seja esta: “Sou vocacionado ao amor, pois é ao amor que o Senhor convida a todos e é na capacidade de amar que nos assemelhamos a Deus.” (cf. Gn 1,26).
Mais do que isso, o jovem precisa compreender que além do amor ser a primeira vocação de todo batizado, esse amor é traduzido em santidade. Por isso Jesus nos orientou: “Sede santos, assim como vosso Pai Celeste é santo” (Mt 5, 48).
É ao tomar consciência dessa verdadeira vocação que o jovem compreenderá que toda a sua vida deve ser orientada para responder ao chamado pessoal de Deus para a sua própria vida.
Sendo assim, falar da vocação e das vocações significa falar da realidade mais profunda do jovem. Trata-se de algo muito mais profundo do que falar em buscar a satisfação de um desejo pessoal ou de se sentir realizado em determinada condição de vida. Nesse sentido, falar de vocação é um processo que acontece no nível mais íntimo da pessoa. Portanto, a promoção vocacional precisa dar respostas ao jovem para que ele tenha condições de dar a sua resposta pessoal ao chamado que o Senhor faz a ele.
Saiba como conseguir fazer isso na prática!
Os quatro pilares da promoção vocacional
Em nossos tempos, a promoção vocacional pode tomar forma e se estabelecer a partir destes 3 pilares: atração, formação e acompanhamento. Vamos compreender cada um deles!
Primeiro pilar da promoção vocacional: a atração
Atrair a atenção do jovem para a campanha de promoção vocacional é um grande desafio, e é onde tudo começa. Porém, como já dissemos, nos dias de hoje não se pode tentar usar as mesmas ferramentas primitivas. É preciso inovar, é preciso estar onde o jovem está.
Sabemos que a presença do jovem é constante nas redes sociais e ambientes digitais. Neste sentido, usar ferramentas do marketing digital pode ser um grande artifício para conseguir atrair a atenção do jovem. Ferramentas como o Funil Vocacional pode ajudar na etapa da atração, levando o jovem a questionar-se sobre ter um chamado vocacional, considerá-lo como o lugar de sua realização e decidir-se por trilhar um itinerário vocacional.
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Segundo pilar da promoção vocacional: a formação
Esse pilar contemplará etapas que auxiliem o possível vocacionado a caminhar na vida cristã, a partir da sua experiência com Deus (o querigma) e da catequese. A etapa da formação deve promover ao jovem o seu autoconhecimento, deve conduzi-lo a olhar para si mesmo e encontrar a maturidade humana.
Além disso, no processo da promoção vocacional, a formação deve promover o crescimento espiritual (mística e ascese) no jovem. É também nesta etapa que o jovem vai em busca de conhecer melhor o Instituto Religioso ao qual se sente atraído, seu carisma e apostolado.
Tudo isso pode ser proporcionado ao jovem por meio do Inbound Marketing e de uma jornada de conteúdo que vai conduzi-lo, passo a passo, numa caminhada natural.
Terceiro pilar da promoção vocacional: o acompanhamento
Enquanto nos dois primeiros pilares trabalhamos com ações digitais, como o Inbound Marketing, Marketing de Conteúdo e o Funil Vocacional, neste terceiro pilar trabalhamos com o acompanhamento humano.Este pilar, por sua vez, será para o possível vocacionado um auxílio humano, como que uma mediação divina, que o ajude em todo o processo. Este auxílio é importante e necessário para livrar o jovem de um autoconhecimento fragilidade e insipiente, para garantir a ele a maturidade de uma resposta decidida.
Este acompanhamento pode acontecer de maneira presencial, de preferência, mas é possível também considerar essa vivência no ambiente digital, em eventos como mentoria, lives, cursos, etc. Contudo, em algum momento se faz necessário e importante um acompanhamento mais próximo, de maneira individual.
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Gisa Prado
Jornalista de formação, com longa experiência na produção de conteúdos para meios de comunicação católico.
Atualmente compõem a equipe de Redação na Dominus Evangelização e Marketing. Seu coração está na evangelização!